quinta-feira, 17 de junho de 2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

DIA DA CRIANÇA

Achei lindo!

Desenho Feito para a Escola Municipal de Ensino Fundamental Américo Falcão


E Agora podes colorir este desenho alusivo ao teu dia.

DIREITOS DAS CRIANÇAS



No dia 2 de Junho comemora-se o dia da criança.Todos devemos ter em conta os seus direitos.Todos temos de ter consciência que uma criança só é feliz se básicamente estes direitos forem respeitados.

Em 1959 a ONU (Organização das Nações Unidas) escreveu e aprovou a "Declaração dos Direitos da Criança".

Princípio 1º
Toda criança será beneficiada por estes direitos, sem nenhuma discriminação de raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou situação económica. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados!


Princípio 2º
Todas as crianças têm direito a protecção especial e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade. As leis deverão ter em conta os melhores interesses da criança.


Princípio 3º
Desde o dia em que nasce, toda a criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.


Princípio 4º
As crianças têm direito a crescer e criar-se com saúde. Para isso, as futuras mães também têm direito a cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer saudáveis. Todas as crianças têm também direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica.


Princípio 5º
Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais exigidos pela sua condição particular. Porque elas merecem respeito como qualquer criança.


Princípio 6º
Toda a criança deve crescer num ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as mais pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário (para bem da criança). O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.


Princípio 7º
Toda a criança tem direito a receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver as suas habilidades.
E como brincar também é uma boa maneira de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e de se divertir!


Princípio 8º
Seja numa emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber protecção e socorro dos adultos.


Princípio 9º
Nenhuma criança deverá sofrer por negligência (maus cuidados ou falta deles) dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Não será nunca objecto de tráfico (tirada dos pais e vendida e comprada por outras pessoas).
Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem deverá ser obrigada a fazer actividades que prejudiquem sua saúde, educação e desenvolvimento.


Princípio 10º
A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer num ambiente de compreensão, tolerância e amizade, de paz e de fraternidade universal.

Pecinha de teatro

A NOSSA AMIGA




Personagens

1.ª joaninha
3.ª joaninha
1.º jardineiro (dono da quinta)
2.ª joaninha
4.ª joaninha
2.º jardineiro (amigo do dono da quinta)


Comentador


É um dia lindo de Outono. O sol brilha e aquece a quinta, onde uma comunidade de insectos e pássaros trabalham, aproveitando aquele dia outonal.

Ouve-se um leve bater de asas.

(Salta a 1ª joaninha, muito assustada, olhando à sua volta).

1ª joaninha – Aqui há pulgões! Posso matar a fome... Sinto-me tão fraca... (murmura). Vou aproveitar restabelecer-me neste belo dia de Outono. (Delicia-se calmamente). Oh! Que movimento é este? Um insecto como eu? Uma joaninha! (Pergunta) Também vens para aqui?

2ª joaninha – Venho! Tenho andado à procura de comida... Só encontro de vez em quando (diz muito abatida).

  1ª – Fica aqui comigo. Isto parece calmo e a comida é boa.

2ª – Mas o que fazes aqui? Já cá estás há muito tempo?

1ª – Não. (parando de comer). Cheguei há pouco, mas este lugar parece agradável. Podes ficar e fazer-me companhia. Tem bastante comida. Há afídios, cochonilhas, ácaros e muitas flores...

2ª – Estou a ver...(Diz, olhando à sua volta).

Conversam. De repente, ouve-se um ruído).

2ª – Que barulho é este? (Pergunta, assustada).
  1ª – Acalma-te. Parece ser mais uma companhia. (Responde, a rir). Este lugar, além de bonito, está a tornar-se mais alegre.

  As duas olhando para uma recém-chegada.

2ª – Bem-vinda! De onde vens?

3ª joaninha – Não sei. Parei numa árvore para comer e comecei a ficar tonta. Andavam lá uns bichos humanos e fugi. Não sei como eles podem com aquele cheiro. Estavam a pulverizar as plantas com uns líquidos estranhos que me deixaram tonta!

1ª – Fica aqui connosco. O lugar é calmo e há bastante que comer.

  3ª – Se não vos incomodar, fico até restabelecer-me. Sinto falta de me alimentar e descansar. Aproveito a vossa hospitalidade.

  1ª (Interrompendo-a) – Nem penses. Se gostas do lugar, ficas connosco. Quando há comida, é para todos. E podíamos ficar juntas como uma família. É tão bom viver em comunidade! E temos de ser unidas.

3ª – Era tão bom!... E aqui não há o mau cheiro daquelas pulverizações e pós que os humanos colocam nas folhas das plantas.

   Observam a quinta, saltando de folha em folha, diz a

  1ª – Até podíamos pensar em lugares seguros para colocar os nossos ovos. Aqui, por enquanto, parece saudável para as nossas larvas poderem comer.

  3ª – Isso seria um sonho: viver em comunidade e criarmos os nossos descendentes num lugar calmo e saudável... Será que estou bem acordada ou a delirar dos produtos químicos que os humanos estavam a aplicar?

  1ª – Não, tudo é verdade. É pena que o ser humano não seja mais cuidadoso com a sua saúde e com a dos outros seres vivos...Nem sei como é que as plantas aguentam tanto veneno e tantas vezes...

  Enquanto conversam, descontraídas, fazendo já projectos, aparece a

4ª joaninha – Oh! Vocês moram aqui?

  1ª – Não. Todas nós chegámos há pouco tempo. E parece que escolhemos um bom lugar.

4ª – Vocês parecem muito alegres.

As outras três (em coro) – Sim. Nós vamos viver aqui. Não queres fazer parte da nossa comunidade?

   Ouvem-se vozes

  3ª – Oh! Que barulho é este?

  2ª – Calem-se, e vamos esperar aqui escondidas.

  Nesse momento, aparecem dois jardineiros.

  1º jardineiro – Comprei esta quinta mas tem tantos pulgões que não sei o que fazer.

  2º jardineiro – Que bela quinta! Isso dos pulgões resolve-se. Eu posso ajudar-te: com os químicos é mais rápido; sem químicos, pode levar mais tempo mas é mais seguro para todos.

Andam pela quinta observando e comentando.

2º – Mas eu não vejo tantos pulgões e pragas como isso!...

  1º – É verdade... (Procurando). O que se passa? (Continua procurando completamente admirado). Param, estupefactos.

As joaninhas encolhidas, cheias de medo, quase nem respiram. Pensam que os seus sonhos tinham acabado.

  2º – Olha, anda cá... Não acredito. Parece joaninhas. Ao tempo que não as vejo. Julgava que tinham desaparecido.

  1º – De que falas? 

2º – Não te aproximes, mas olha.

  Muito assustadas, nem se mexem. Murmuram

(Todas) – Estamos tramadas!

  1º jardineiro – Que bicho é esse?

2º – Ó homem, no tempo dos nossos avós havia tantas!

1º – Mata-se?

  Quietas e cada vez mais assustadas, as joaninhas não sabem se devem voar e fugir ou deixarem-se cair a fingirem-se mortas.

2º – Estás doido? Penso que tens aqui um tesouro...

1º – O quê?

2º – Li que as joaninhas fazem parte dos insectos úteis à agricultura.

  1º – Explica-me do que estás a falar.

2º – Se fosse a ti pensava em não usar venenos na quinta, senão vais matá-las. São elas que estão a limpar a tua quinta, comendo os pulgões. Vou ajudar-te a teres uma quinta bonita e saudável, uma verdadeira quinta biológica. Era muito bom se mais pessoas percebessem que os insectos são todos necessários e que nós ao querermos matar uns, deixamos outros sem alimento e desequilibramos tudo. Resultado, a Natureza não consegue trabalhar e é preciso usar os venenos, mas aqui não vamos estragar esta maravilha! Vamos fazer uma agricultura amiga da natureza. Vamos fazer agricultura biológica!

  As joaninhas continuam muito quietas e surpresas.

4ª joaninha (muito revoltada, diz baixinho) – Nem sabem que nós existimos... Se não tivesse tanta fome deixava os pulgões estragarem tudo!

   Os dois jardineiros afastam-se, enquanto o amigo do dono continua a explicar-lhe como aproveitar toda a ajuda que a própria Natureza lhe estava a oferecer.

  3ª joaninha – Por agora escapámos. O melhor é continuarmos a nossa vida e ter esperança que não façam a asneira de usar os tais venenos em cima das folhas para nos matarem e muitos mais bichinhos. 

  2ª (Aproximando-se da 1ª, diz baixinho) – Desde que cheguei, penso seres a minha companheira ideal. Por que não procurarmos umas folhas bonitas para colocarmos os ovinhos? Aqui as larvas têm um lugar saudável e assim não nos preocupamos.

  1ª joaninha (muito envergonhada, dizendo que sim com a cabeça) –Também simpatizei contigo, logo que chegaste! Mas se o tempo arrefece e tivermos de hibernar?! (Aproxima-se das outras e fala baixinho:) Se nesta quinta nos deixarem continuar a viver, podemos hibernar descansadas, amigas, porque não podíamos ter escolhido melhor sítio.

Uma delas – Na Primavera, quando acordarmos cheias de fome, teremos os campos cheios de flores e o delicioso aroma do pólen por todo o lado...

  Radiantes daquele local tão bonito e agradável, as joaninhas aconchegam-se e de tão contentes começam a cantar.

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Maria Inês Vargas- 2007